Pesquisas de intenção de voto, divulgadas na semana passada, faltando poucos dias para virada do ano, atestaram que a pré-candidatura a reeleição do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) não decolou.
Brandão recebeu o apoio pessoal do governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado, no dia 29 de novembro durante reunião no Palácio dos Leões.
O tucano imaginava que com a declaração pública de apoio do socialista seu projeto ganharia corpo, tornando-se uma opção viável de vitória.
No entanto, levantamentos divulgados pelo Instituto Econométrica, Engrácia Garcia Pesquisa de Mercado e Instituto Escutec cravaram liderança absoluta do senador Weverton Rocha (PDT) mostrando, ainda, que o vice-governador encontra-se tecnicamente empatado com pré-candidatos da campo de oposição, tais como o senador Roberto Rocha (sem partido) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PSD).
Weverton, além de liderar no que se refere a preferência do eleitorado, reúne em torno de si o apoio do DEM, PSL, Cidadania, PP, Republicanos, PDT e Rede, cumprindo, desta forma, um outro requisito sugerido pelo próprio Dino, em uma Carta Compromisso assinada no dia 05 de julho, para se estabelecer como candidato de consenso do grupo governista.
No dia 31 deste mês, Flávio Dino reunirá novamente presidentes de partidos que lhe apoiam para bater o martelo acerca da sua sucessão.
Dirigentes, estes, que, segundo reportagem da Folha de São Paulo, já pressionam o socialista para que este mude de rumo.