Lula destaca lealdade de Dino e Weverton e diz que alianças partidárias serão definidas em março

Ex-presidente, durante entrevista coletiva concedida no início desta tarde, considerou como extraordinário encontro com Sarney. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, concedeu no início desta tarde, na sede da Fetaema, na Estrada do Araçagy, entrevista coletiva à imprensa. Antes, o petista participou de plenária com representantes de movimentos sociais.

Acompanhado de lideranças políticas locais, como o governador Flávio Dino (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT), Lula confirmou que, até o mês de março, as alianças partidárias que o PT formalizará, a nível nacional e nos Estados, serão publicizadas.

“Nosso objetivo é reunir todas as forças democráticas para livrar o país de Bolsonaro. Defendo, por exemplo, a união de todos os partidos de esquerda, PDT, PT, PSB, PCdoB e PSOL, para fazermos com que o Brasil volte a crescer”, disse.

Falando como pré- candidato ao Palácio do Planalto, apesar de negar que, neste momento, seja de fato, Lula elogiou a lealdade de Dino e Weverton, políticos que sempre estiveram no campo democrático defendendo a população; se opondo à gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido); e que também foram contrários a prisão do ex-presidente e ao impeachment da ex-presidente Dilma.

Sobre Dino, o petista disse que o governador tem predicados morais para pleitear o cargo que quiser.

Porém, na sua avaliação, o maranhense no Senado seria um considerável reforço para o seu futuro governo.

A afirmação de Lula deixou claro, portanto, que a possibilidade de Flávio Dino vir a ser o seu candidato a vice é nula.

O petista também confirmou que, na noite de ontem, jantou com o ex-presidente José Sarney e com a sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney, ambos do MDB.

“Foi extraordinário o meu encontro com Sarney. Pela relação política e de amizade que tenho com ele; pela Roseana, que foi líder do meu Governo; pelo Lobão, que estava lá, e foi ministro de Minas e Energia; e pelo companheiro João Alberto, que foi senador da República e foi muito leal no tempo que eu governava o Brasil”.

O ex-presidente deixará a capital São Luís por volta das 17h.

Antes disso, terá encontro reservado com Weverton e aliados do pedetista.

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