Dino apresenta nova versão e diz que aceitaria ser vice de Lula

O governador Flávio Dino (PSB) apresentou uma nova versão para o seu futuro político.

Vinte quatro horas após confirmar um cenário no qual permaneceria no cargo até o fim do mandato objetivando comandar sua sucessão, escanteando, desta forma, o projeto do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e de outros pré-candidatos, reforçando também a tese de que poderia trabalhar um nome de terceira via, como o do secretário Felipe Camarão, da Educação, o ex-comunista e agora socialista, em entrevista a UOL, afirmou que aceitaria ser candidato a vice-presidente em uma chapa encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva.

“Se houver ou se houvesse uma convergência, é claro que é uma honra ajudar. Em sempre procurei ajudar. No impeachment da Dilma, no Lula preso, na campanha Lula Livre, mostrando os absurdos das sentenças do Moro. Sim, toparia [ser vice de Lula]. O Lula brincando me disse que eu estou na lista [de vices], mas tem uns quinze nomes”, afirmou dizendo-se ser favorável ao aparecimento de uma terceira via para Presidência da República.

O desejo externado por Dino, no entanto, vai na contramão do que o próprio Lula pensa.

Em visita ao Maranhão, na semana passada, o petista deixou claro que pretende ter o maranhense como aliado no Senado Federal.

“Sobre Dino, o petista disse que o governador tem predicados morais para pleitear o cargo que quiser. Porém, na sua avaliação, o maranhense no Senado seria um considerável reforço para o seu futuro governo”, escreveu o editor do Blog com base nas própria palavras de Lula durante entrevista coletiva.

No dia 05 de julho deste ano, durante reunião no Palácio dos Leões, Flávio Dino confirmou a aliados políticos sua pré-candidatura a Câmara Alta.

Na oportunidade, ainda fez que todos os presentes, dentre eles presidentes de partidos que o apoiam, assinassem uma Carta Compromisso estabelecendo critérios para escolha de um candidato de consenso à sua sucessão, cujo nome, segundo o próprio governador, será anunciado em novembro.

Clique Aqui e veja a entrevista concedida a UOL.

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