Governador reuniu-se, em abril, com Weverton e Brandão, pré-candidatos do seu campo político.

O governador Flávio Dino (PC do B) deu clara demonstração, esta semana, de que tentará impor ao seu grupo político a sua vontade pessoal em relação a sua própria sucessão, em 2022.

O comunista, em entrevista a um podcast da Revista Fórum, quebrou a palavra ao anunciar o que ele classificou de critérios que balizarão o processo de escolha do candidato ao Governo que terá o seu apoio.

Para Dino, tal candidato deverá ter histórico probo; possuir capacidade de dar continuidade ao seu trabalho; deter a maior quantidade de apoios políticos; e não ter relações com o bolsonarismo – este último enterra, por completo, as pretensões do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Até aí, o governador não citou nenhuma novidade.

Causou estranheza, no entanto, o fato de Flávio Dino dar de ombros para pesquisas quantitativas e qualitativas que irão apontar qual dos nomes governistas possui, de fato, a preferência do eleitorado maranhense, agente principal neste processo.

Capacidade de aglutinar apoios políticos; ser trabalhador e possuir passado sem manchas negativas sempre foram requisitos utilizados por Dino e seu grupo político para balizar escolhas majoritárias; assim como estar bem posicionado na preferência do eleitor.

No mês de abril, o governador reuniu-se no Palácio dos Leões com o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), principais pré-candidatos do seu campo.

No encontro, conforme o editor do Blog divulgou com exclusividade, o comunista cravou o que faria a diferença no momento da sua escolha – aparecer liderando pesquisas qualitativas e quantitativas de intenção de voto, o que mostrará cristalinamente a preferência do eleitorado; possuir o maior número de partidos e aliados políticos atrelados à sua pré-candidatura.

A mudança de discurso de Flávio Dino não agradou alguns presidentes de partidos que lhe prestam apoio e que enxergaram nas palavras do govenador um movimento de imposição.

No dia 05 do próximo mês, o comunista realizará reunião com representantes de 15 legendas que gravitam em torno do seu Governo.

Na oportunidade, de acordo com o que foi apurado, anunciará a sua pré-candidatura ao Senado e espera receber dos políticos presentes apoio irrestrito.