Desde o início da semana, começou a circular na imprensa a informação tratando sobre a possibilidade do PSD, partido presidido no Estado pelo deputado federal Edilázio Júnior, ter candidato próprio à sucessão do governador Flávio Dino (PC do B) em 2022.

Tal cenário foi reforçado após o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, anunciar, ontem, a sua desfiliação do PDT.

Para alguns analistas, o movimento de Edivaldo incorpora-se a um pensamento do presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, que teria sinalizado ao deputado federal, durante reunião em Brasília, o desejo de ter o ex-prefeito representando a legenda na disputa.

Ocorre que um entrave bem simples está estabelecido nesta equação: Edilázio, mesmo possuindo autonomia para definir os rumos do PSD no Maranhão, é aliado do prefeito Eduardo Braide (Podemos), possuindo, inclusive, a irmã, Karla Lima, no cargo de secretária municipal de Meio Ambiente de São Luís.

Edivaldo, de acordo com o que foi apurado pelo editor do Blog, nutre o desejo de, de fato, concorrer ao Palácio dos Leões.

Por mais que não obtenha êxito, seria uma forma de pavimentar caminho para retornar ao Palácio La Ravardière, em 2024, de onde saiu, ano passado, com elevada aceitação popular.

Braide, diante desta possibilidade, aceitaria de bom grado tal situação?

A resposta, claro, é não.

E no caso de uma insistência de Edilázio, é óbvio que um rompimento político será estabelecido.

PL – Ontem, após o anúncio feito pelo ex-prefeito, começou-se a especular que o mesmo poderia filiar-se ao PL, do deputado federal e pré-candidato ao Governo, Josimar de Maranhãozinho.

“Moral da BR” foi alcançado pelo blog do Werbeth Saraiva e comentou o tema: “Se eu já disse NÃO para o Governador quando me pediu para apoiar o candidato do grupo dele, por que iria aceitar um outro pré-candidato no meu grupo?”, cravou Josimar afirmando que a última vez que conversou com Edivaldo foi em 2016, na composição da sua reeleição, sendo que, de lá pra cá, só obteve decepções com o ex-prefeito da capital.