Pré-candidato ao Governo, Weverton dá lição de como se faz política

O senador Weverton Rocha (PDT), que é pré-candidato ao Governo do Estado liderando a corrida sucessória até o momento, de acordo com pesquisa recente do Instituto Exata, deu uma verdadeira aula de como se fazer política durante entrevista concedida ao programa Questão de Ordem, da Rádio Nova FM, nesta sexta-feira (26).

O pedetista iniciou o bate papo restabelecendo a verdade acerca de uma informação, divulgada no programa esta semana, dando conta de que ele teria descumprido um acordo no qual partidos da base governista teriam fechado questão para apoiar o candidato ligado ao Palácio dos Leões que estivesse no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís, ano passado.

Weverton negou a informação e o radialista Marcelo Minard, âncora do programa, explicou que, após consultar presidentes de partidos, havia confirmado que a situação não era verdadeira e, por conta disso, fez questão de retifica-la ao vivo durante a entrevista.

Sempre tratando o combate à pandemia do novo coronavírus no Maranhão e no Brasil como prioridade neste momento, o senador foi questionado acerca de vários temas.

Em relação a sua candidatura ao Governo, Weverton disse que não possui projeto pessoal e que o processo relacionado ao pleito do ano que vem será conduzido pelo governador Flávio Dino (PC do B), líder do grupo ao qual o parlamentar pertence.

O senador defendeu que a escolha do nome que sucederá Dino ocorra de forma democrática, ouvindo todos os agentes políticos do campo governista e tendo também como base resultados de pesquisas qualitativas e quantitativas, a exemplo do que já ocorreu nos pleitos anteriores.

“Estar sentado na cadeira de governador não é critério para balizar uma escolha. O governador Flávio é um democrata, irá ouvir a todos, prefeitos, vereadores, deputados, senadores, presidentes de partidos. Além disso, o candidato do grupo também deve reunir outras qualidades competitivas que o pleito exige. E vale destacar a vontade do do ator principal, que é o povo, o eleitor”, comentou.

Ao ser questionado sobre sua relação com outros pré-candidatos, como o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), Weverton pregou a união.

“Eleição iremos discutir ano que vem. Agora é momento de nos unirmos para enfrentar a Covid e as mazelas impostas à população. Eu e o Josimar somos amigos. Ele me apoiou para senador, em 2018, e ninguém irá fazer com que a gente se indisponha”.

Weverton revelou por quais motivos o PDT, partido presidido por ele no Estado, não apoiou o deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos) no segundo turno do pleito na capital maranhense.

“Na política se deve ter honra. Quando fui eleito senador em 2018, recebi uma ligação do então senador Lobão me parabenizando e falando que, após a batalha, o gladiador deve cumprimentar o outro gladiador. Ainda no primeiro turno da eleição para prefeito, surgiu aquela história o exame falso de Covid do candidato do Republicanos. Uma história que acho que deve ser apurada e, de acordo com as informações que temos, é verdadeira. Em nenhum momento, após o primeiro turno, eu ou o deputado Neto, que foi candidato pelo DEM, recebemos qualquer ligação buscando uma aproximação. Pelo contrário. O candidato do Republicanos, no primeiro turno e no segundo, desferiu inúmeros insultos ao PDT. Basta verificar as redes sociais que eles estão lá. Por conta disso, não havia condições de apoia-lo. E eu relatei tudo isso ao govenador Flávio Dino. Tivemos uma conversa franca e expliquei os motivos”, informou ressaltando que, em 2022, é necessário que não haja erro de tática política e eleitoral.

O ex-senador Edinho Lobão esteve presente no estúdio e fez a seguinte avaliação sobre o senador: “Ele está preparado para ser governador”.

Abaixo, confira a entrevista do pedetista:

 

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