O governador Flávio Dino (PC do B) fez um balanço, dos resultados das eleições municipais em São Luís e no Brasil.

Em entrevista a UOL (veja na íntegra Aqui), o comunista tratou da divisão existente em seu grupo e que resultou na vitória do deputado federal Eduardo Braide (Podemos) para Prefeitura da capital.

Mostrando serenidade, Dino justificou o insucesso da candidatura de Duarte Júnior (Republicanos), que era apoiado por ele próprio, a uma divisão que prevalece, hoje, no seu grupo político ocasionada pelas pré-candidaturas ao Governo do Estado do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) e do senador Weverton Rocha (PDT).

De acordo com a análise do governador, que foi reeleito em 2018, o fato de Brandão e Weverton já estarem em pleno processo de viabilização de seus projetos fez com que o grupo não se unisse nos primeiro e segundo turnos, fazendo também com que legendas aliadas, como PDT, DEM e PTB, por exemplo, migrassem para o campo de apoio de Braide, que possuía considerável recall do pleito de 2016.

“Todos estão dizendo que não estão rompendo com o Governo. Eu imagino que a questão central é que eu não posso ser candidato a reeleição, uma vez que já fui reeleito em 2018, e há, hoje, duas pré-candidaturas postas, do vice-governador Carlos Brandão, que é do Republicanos, e do senador Weverton, que é do PDT. Eles dois desejam ser candidatos a governador e acho que é essa disputa entre eles que tem determinado essa divisão em muitas cidades do Maranhão. Eu espero que seja possível algum tipo de entendimento, vou trabalhar para isso, para que a gente possa manter o nosso grupo unido e mais uma vez vencer as eleições em 2022”, afirmou.

Sobre mudanças no primeiro escalão do seu governo, classificadas por ele como revisão de alianças para a eleição que resultará na sua sucessão, Dino afirmou que trata-se de um processo natural e ele as fará de forma paciente e inteligente.

Segundo informações do blog do Diego Emir, Flávio Dino reuniu seu secretariado para fazer uma avaliação do pleito no Estado na tarde desta segunda-feira.

Ele teria pedido que, a partir de agora, todos foquem apenas na gestão, deixando as articulações políticas e partidárias com ele.

O governador também teria deixado claro que conversará diretamente com presidentes de partidos e outras lideranças políticas que o apoiam.

O objetivo seria a retomada da harmonia em torno do seu Governo.