Os candidatos ao governo do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB), depositam no debate de logo mais à noite, a partir das 22h, na TV Mirante, todas as suas esperanças para tentar reverter o cenário de favoritismo do governador Flávio Dino (PC do B), que aparece vencendo o pleito no primeiro turno, segundo pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos dias.
Roseana, em todos os levantamentos, apresenta-se em segundo lugar, batendo na casa dos 30%.
Trata-se de um percentual considerável, é verdade. Porém, apequena-se quando confrontado com o índice de rejeição da filha do ex-presidente José Sarney, que ultrapassa a casa dos 40%.
Paralelo a isso, a ex-governadora não conta com a ajuda de Maura Jorge e Roberto Rocha.
Eles revezam-se nas terceira e quarta colocações com índices pífios que variam entre 2% a 6%.
Maura não conseguiu colar a sua imagem na do presidenciável Jair Bolsonaro, líder na disputa pelo comando do Palácio do Planalto.
A bem da verdade, a maioria dos bolsonarios do Maranhão vota em todo tipo de concorrente, como é o caso do próprio Flávio Dino, que é de um partido de esquerda.
Porém, não associam a imagem da ex-prefeita de Lago da Pedra ao “Mito” e, por isso, é raro constatar um apoiador maranhense do capitão reformado do Exército declarar voto na candidata do PSL.
Já Roberto Rocha, apesar de toda estrutura [partidária e financeira] oferecia a ele pelo PSDB, não conseguiu decolar.
Estagnou igualmente ao seu presidenciável, Geraldo Alckmin, que não consegue alcançar dois dígitos.
Roseana, Maura e Roberto, com toda certeza, centraram fogo em Flávio Dino, que já confirmou presença no debate de hoje à noite.
O objetivo é obter um bom desempenho e, desta forma, forçar um eventual segundo turno.
Já o comunista, terá que usar de sabedoria, jogo de cintura, para desviar dos ataques; responde-los à contento; e mostrar ao eleitor o seu legado nestes quase quatro anos.
Vale aguardar para conferir quem sairá vitorioso.
PS: Odívio Neto, do PSOL, também participará do evento. Já Ramon Zapata, do PSTU, não. O candidato foi excluído devido ao fato da sua legenda não possuir representatividade na Câmara Federal.