Uma reforma administrativa, que deverá ser promovida pelo governador Flávio Dino (PC do B) no início de 2019, e possíveis decisões judiciais envolvendo recursos de candidatos aos cargos de deputado estadual e deputado federal, irão alterar a composição da Assembleia Legislativa do Maranhão e Câmara Federal.
É certo, segundo fontes palacianas, que Dino modificará, mais uma vez, o seu secretariado.
A ação, prevista para ser colocada em prática em fevereiro ou março, terá, claro, o seu viés político, uma vez que a saída de parlamentares dos seus cargos abrirá espaço para que outros aliados do comunista assumam, mesmo que temporariamente, assentos na Alema e Congresso.
Não será surpresa que ex-secretários como o deputado estadual reeleito, Neto Evangelista (DEM), e o deputado estadual e deputado federal eleito, Bira do Pindaré (PSB), sejam novamente chamados para a equipe governamental.
Evangelista foi secretário estadual de Desenvolvimento Social e Pindaré comandou a pasta da Ciência e Tecnologia.
Caso Neto retorne ao governo, quem assume é o ainda deputado Edivaldo Holanda (PTC), pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Com a saída de Bira, o eterno suplente Simplício Araújo (SD) seria alçado à condição de deputado federal interino.
É pouco provável que o deputado federal eleito e braço direito de Dino, Márcio Jerry (PC do B), retorne à pasta da Comunicação e Assuntos Políticos, o que abriria vaga para Gastão Vieira (PROS).
Jerry está empolgado com a ideia de trabalhar em Brasília e já se movimenta no sentido de ser um dos “cabeças” da nova Bancada Maranhense.
Neste caso, uma possibilidade seria convocar Pedro Lucas Fernandes (PTB), que presidiu a Agência Executiva Metropolitana.
Porém, o retorno do jovem deputado federal a São Luís é um plano que, muito provavelmente, deverá ser executado mais próximo da eleição municipal de 2020.
Vale destacar que, na nova reforma administrativa, o governador ainda terá que encontrar espaços para aliados reprovados nas urnas, tais como Rogério Cafeteira (DEM) e Julião Amin (PDT), por exemplo.
Sub judice – Paralelo a isso, o quadro também pode se alterado em função de possíveis decisões judiciais provenientes de recursos impetrados por candidatos.
É o caso do ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad (PRP), que concorreu sub judice para deputado federal por ter tido o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral (reveja).
Se Ricardo tiver os mais de 23 mil votos validados, Juscelino Filho (DEM) perderia a vaga para Wolmer Araújo (PV), que também aguarda o julgamento de um processo contra ele no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA).
Na Assembleia, a validação dos votos de Hemetério Weba (PP) beneficiaria Edivaldo Holanda, que passaria para a condição de reeleito.
Nesta situação, o Pastor Cavalcante (PROS) seria realocado para a suplência.
Outro imbróglio envolve os petistas Sayd Zaidan e Luiz Henrique Lula da Silva. A validação dos votos do primeiro beneficiaria diretamente o segundo, que passaria para condição de eleito.
Neste caso, o prejudicado seria o pedetista Ricardo Rios, que perderia a titularidade do mandato.
Decisao ja sepultada do ZAIDAN no TSE!