Aliado de Roseana impugna candidaturas de Flávio Dino e Carlos Brandão

O que já era esperado, aconteceu. O grupo político da ex-governadora Roseana Sarney, candidata do MDB ao Palácio dos Leões nas eleições deste ano, ingressou na Justiça Eleitoral com ações pedindo a impugnação das candidaturas do governador Flávio Dino (PC do B) e do vice-governador Carlos Brandão (PRB), ambos concorrentes à reeleição.

As peças foram assinadas pelo deputado estadual Edilázio Júnior (PSD), candidato à Câmara Federal, e protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) neste último sábado ((18).

No caso de Dino, o parlamentar de oposição afirma que o PC do B cometeu irregularidades na convenção partidária, realizada no dia 28 do mês passado, que ratificou o projeto de reeleição do comunista.

Segundo o pedido, o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, foi escolhido como representante jurídico da coligação de forma irregular, uma vez que ele ainda ocupava a titularidade da PGE.

Maia só teria sido exonerado do cargo três dias após o ato partidário, o que se configurou, segundo o deputado, como um ato de tentar burlar o que determina a legislação eleitoral.

Já em relação a Carlos Brandão, voltou-se a sustentar a tese de que o vice-governador está inelegível, uma vez que esteve à frente do comando do estado após o dia 07 de abril.

Suplente – A coligação “Maranhão Quer Mais”, encabeçada por Roseana, também impugnou a candidatura da ex-prefeita de Matões, Suely Torres (PSB), segunda suplente na chapa ao Senado liderada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT).

A justificativa apresentada foi o fato de que a socialista estaria inelegível por ter dito prestações de contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA).

Coronelismo – Nas suas redes sociais, Flávio Dino disparou o seguinte comentário sobre a manobra patrocinada pelo grupo que lhe faz oposição.

“Quem enfrenta o coronelismo já conhece o roteiro: sequência de denúncias falsas; depois vem o golpe da pesquisa de Instituto famosinho (que nunca acerta aqui). E como nada dará certo, passarão para difamações e sabotagens. Em 2014, inventaram até que eu era assaltante de banco.”.