Dez vereadores de São Luís devem enfrentar as urnas este ano

Pelo menos dez vereadores de São Luís, de um total de 31 eleitos e reeleitos em 2016, deverão enfrentar as urnas no pleito de outubro.

A maioria absoluta foca em uma das 42 vagas para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

Uma ínfima parcela objetiva chegar à Câmara Federal e até mesmo disputar a eleição majoritária para o Senado.

Para o cargo de deputado federal, apenas Pedro Lucas Fernandes (PTB), atual presidente da Agência Executiva Metropolitana, órgão do governo do estado, fala publicamente do desejo de se mudar para Brasília.

Ele disputará a eleição em substituição ao pai, o atual deputado federal de cinco mandatos, Pedro Fernandes, que recentemente foi um dos atores principais de um imbróglio político envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego – reveja e reveja.

O vereador Marquinhos, ainda em novembro, confirmou ao editor do blog que irá deixar o DEM, partido pelo qual foi reeleito, para se filiar a outra sigla e, desta forma, viabilizar o seu projeto de concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para Câmara Alta.

Os demais postulantes miram no parlamento estadual.

São pré-candidatos já declarados os vereadores Marcial Lima (PEN), Ricardo Diniz (PC do B) e Honorato Fernandes (PT).

Os dois primeiros nutrem uma relação de amor e ódio com os seus atuais partidos e não descartam a possibilidade de deixa-los.

Já Fernandes, que preside o diretório petista de São Luís, aposta justamente na força da sua legenda e no nome do ex-presidente Lula para alcançar seu intento.

Líder do governo Edivaldo Holanda Júnior na Câmara Municipal, Pavão Filho, do PDT, trabalha seu retorno à AL, onde exerceu três mandatos e chegou a presidi-la interinamente.

No fim do ano passado, o pedetista sofreu com problemas de saúde, chegando a ser submetido a uma cirurgia e ter ficado mais de duas semanas internado.

No entanto, Pavão já está totalmente recuperado e, agora, foca em estratégias que permitam lograr êxito na sua empreitada.

Outro vereador que também sofreu com problemas de saúde, tendo passado por duas cirurgias, foi Chico Carvalho, que preside o PSL no Maranhão.

Carvalho, que também já foi presidente da Câmara, resolveu rever o seu projeto de eleger-se deputado estadual depois do anúncio da filiação do deputado federal Jair Bolsonaro ao PSL.

Para Chico Carvalho, a candidatura de Bolsonaro à Presidência da República inflará os chamados votos de legenda, situação favorável para que o seu partido aumente sua bancada na AL.

Vereador mais bem votado em 2016, Osmar Filho (PDT), desde o ano passado, voltou a reavaliar seus planos políticos.

1º vice-presidente da Câmara, o pedetista almejava chegar ao comando da Casa com a saída de Astro de Ogum (PR) para a disputa por uma vaga na Assembleia.

Porém, Ogum preferiu na entrar na corrida eleitoral e, em dezembro, anunciou seu apoio ao secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, que concorrerá ao cargo de deputado federal.

O médico Dr. Gutemberg, que exerce seu segundo mandato, irá deixar o PSDB, partido hoje controlado no Maranhão pelo senador Roberto Rocha, para se filiar ao PEN/Patriotas, comandado pelo secretário municipal Jota Pinto (Articulação Política), e, desta forma, concorrer ao parlamento estadual.

Ex-deputado estadual, Afonso Manoel também trabalha o seu retorno ao Sítio do Rangedor.

O vereador analisa uma mudança de partido, uma vez que o seu PRP, hoje, é presidido por Ricardo Murad, pré-candidato ao governo e desafeto político do governador Flávio Dino (PC do B).

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