Transparência do governo Dino não passa de engodo

Governador e o seu secretário de Transparência e Controle.

Anunciada com alarde logo após a eleição de 2014, a Secretaria de Estado da Transparência e Controle Social, criada pelo governador Flávio Dino (PC do B), trata-se, tão somente, de um engodo.

A deflagração da Operação Pegadores, da Polícia Federal, mostrou que a pasta gerida pelo advogado Rodrigo Lago, filho do ex-deputado Aderson Lago, nem de longe cumpre o seu papel de fiscalizar e trabalhar para que a austeridade prevaleça no atual governo do estado.

A Operação da PF, realizada ontem, desmontou um esquema criminoso instalado no setor da saúde da gestão comunista e que desviou, segundo as investigações, mais de R$ 18 milhões dos cofres públicos através de contratos fraudulentos com empresas privadas e nomeações de centenas de funcionários fantasmas, dentre eles apadrinhados de figurões políticos e auxiliares do próprio Dino – reveja, reveja e reveja.

A STC tem como missão assistir diretamente o governador no desempenho de suas atribuições quanto aos assuntos e providências que, no âmbito do Poder Executivo, são referentes à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública direta ou indireta.

No entanto, a pasta especializou-se unicamente em produzir relatórios e mais relatórios sobre governos anteriores, em especial o da peemedebista Roseana Sarney (PMDB), com o único objetivo de perseguir adversários políticos de Flávio Dino.

A Pegadores da Polícia Federal mostrou, mais uma vez, que a Transparência do governador do Maranhão não funciona.

Pelo menos para os seus aliados e amigos…

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