Defenestrado pelo governador Flávio Dino da condição de pré-candidato a deputado federal (reveja), o secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, segue perseguindo àqueles que não rezam na sua cartilha e, desta forma, ampliando o grau de antipatia e insatisfação que entidades de classe nutem por ele.

No último sábado, a Associação dos Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol) divulgou nota, assinada pelo seu presidente, Marconi Chaves Lima, repudiando o que foi classificado de abusos e desvios de finalidades praticados por Portela contra três delegados.

Gustavo Tavares Barbosa de Matos, Fábio Silva Cordeiro Pessoa e Virgínia Loiola Beserra estão sendo alvos de processos administrativos disciplinares por manifestarem suas opiniões em relação aos desmandos praticados por Jefferson Portela.

Gustavo Tavares denunciou ao Ministério Público de Imperatriz que o Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) estava desativado.

Fábio Silva, no mês de setembro, foi despejado do prédio onde trabalhava, na cidade de Peritoró, devido ao não pagamento, por parte da SSP, do aluguel do prédio. O caso ganhou ampla repercussão – reveja.

Virginia Loiola foi removida do 4º Distrito Policial de Imperatriz, onde era lotada, para a Delegacia de Mulher de Açailândia.

A transferência ocorreu após ela denunciar nas suas redes sociais que estava impedida de registrar ocorrências devido ao não pagamento da conta de Internet – reveja.

De acordo com a Adepol, Jefferson Portela tenta censurar, dá demonstrações de autoritarismo e intimida membros da categoria.

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