Wellington denuncia ao MP “Seletivo Camarada” na cidade de Carolina

Nesta segunda-feira (09), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) protocolou ofício Nº 88/2017 no Ministério Público do município de Carolina.

Trata-se de denúncia feita por vários candidatos que se inscreveram no Processo Seletivo realizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

Entre as denúncias, uma das perguntas que foi encaminhada por J.B, de 26 anos, foi o que levaria alguém filiado ao PC do B de Floriano, no Piauí, a sair do seu estado só para disputar essa vaga com um salário baixo.

“É, no mínimo, muito estranho uma pessoa sair lá de Floriano, no Piauí, a mais de 600 km de Carolina, e vir ao Maranhão para disputar uma vaga em que o salário é baixo. Como se isso não bastasse, ainda é do mesmo partido do Governador. É muita coincidência ou seria um “SELETIVO CAMARADA? Por que ninguém apura isso? Como pode uma igreja ser convocada? Quem é Alfredo? O edital exige CPF e nome completo”, questionou J.B, ao enviar a denúncia.

De acordo com as denúncias que foram encaminhadas por maranhenses ao gabinete do deputado Wellington, na lista dos convocados, há uma Igreja Evangélica, candidatos com nomes incompletos, empresários e, ainda, inúmeros filiados ao PC do B, mesmo partido do Governador.

“A lista de convocação está repleta de vícios, de erros e quem aponta isso não sou eu. É a população. Tem igreja sendo convocada, tem candidato com nomes incompletos, tem filiado ao PC do B que sai lá do Piauí e vem para o Maranhão, o que, de cara, já causa certa estranheza. Não estamos afirmando coisa alguma. Há indícios de irregularidade e, por isso, apresentamos os fatos ao Ministério Público para que adote as devidas providências no âmbito de suas atribuições”, pontuou Wellington.

A denúncia também já foi feita na Assembleia Legislativa pelo deputado Wellington. O parlamentar chegou a apresentar o Requerimento Nº 717/2017, solicitando cópias das fichas de inscrições de todos os 351 candidatos convocados no processo seletivo. A base governista, no entanto, vetou o simples pedido de informação.

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