Os secretários/candidatos de Flávio Dino

O núcleo político do governo Flávio Dino (PC do B) prepara para 2018 o lançamento de um grupo considerável de candidatos aos cargos de deputado federal e deputado estadual, cujos integrantes, hoje, ocupam espaço no primeiro escalão da administração.

São mais de dez secretários que poderão disputar as eleições proporcionais do ano que vem.

A maioria, mesmo no exercício do cargo de auxiliar do governador, está em pré-campanha aberta, invadindo redutos eleitorais e causando descontentamento em vários parlamentares.

Alguns deles, com chances reais de êxito – seja pelo cacife eleitoral já adquirido, seja pela força bruta do Palácio dos Leões.

Para estadual, a lista elaborada pelo editor contempla nomes como Marcelo Tavares (chefe da Casa Civil e ex-presidente da Assembleia Legislativa), Pedro Lucas Fernandes (presidente da Agência Metropolitana e vereador de São Luís licenciado), Duarte Júnior (presidente do Procon/Ma), Márcio Jardim (Esporte), Márcio Honaiser (Agricultura), Odair José (ex-presidente do Sinproesemma e atual comandante da CCL) e Adelmo Soares (Agricultura Familiar), por exemplo.

Soares, inclusive, foi pivô recente de uma crise política envolvendo deputados estaduais, que o acusaram justamente de utilizar do cargo, com a anuência de Dino, para fazer campanha fora de época – reveja.

Para federal, como não poderia ser diferente, a lista é encabeçada pelo braço direito do governador e secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry.

O presidente do PC do B no Maranhão está em plena campanha. Já faz algum tempo que Jerry é escalado por Dino para representa-lo em atos de inaugurações de obras e autorização de novas.

Márcio lançou sua pré-candidatura no mês passado na cidade de Paraibano – reveja.

Outros que também figuram com pré-candidatos a deputado federal são: Jefferson Portela (Segurança Pública), Neto Evangelista (Desenvolvimento Social), Simplício Araújo (Indústria e Comércio) e Julião Amin (deputado federal licenciado e atual secretário de Trabalho e Economia Solidária).

É claro que outros nomes podem surgir. Não se pode descartar, por exemplo, uma possível candidatura de Clayton Noleto (Infraestrutura), mesmo este afirmando não ter este tipo de pretensão.

Nem tampouco uma candidatura de Felipe Camarão (Educação) que, mesmo ainda não estando filiado a nenhum partido, teve o bom trabalho reconhecido pelo eleitor em recente pesquisa Escutec de intenções de voto para o governo do estado.

A lista dos secretários/candidatos de Flávio Dino, é lógico, pode e deve sofrer alterações até o início do ano.

Mas não deve fugir muito do que foi exposto acima.

É aguardar e conferir.

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