Justiça extingue processo que pedia cassação de Domingos Dutra

O prefeito do município de Paço do Lumiar, Domingos Dutra (PC do B), está respirando aliviado.

O juiz eleitoral Flávio Roberto Ribeiro Soares julgou improcedente uma ação de investigação judicial eleitoral na qual o ex-prefeito Gilberto Aroso (PRB), que ficou em segundo lugar no pleito do ano passado, pedia a cassação do mandato do comunista e o da sua vice, Maria Paula Azevedo (SD), acusando-os de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016.

A decisão do magistrado seguiu entendimento do próprio Ministério Público que, na semana passada, opinou pela não cassação de Dutra e da vice-prefeita.

Na ação, Aroso afirmou que o então candidato comunista foi beneficiado pelo braço forte do governo do estado que, ano passado, recuperou dezenas de vias, em especial no Maiobão, e executou outras ações, dentre elas a distribuição de títulos de terra.

Em sua decisão, o magistrado considera a ausência de citação de uma das partes que constam do processo, no caso o governador Flávio Dino, e descarta a possibilidade de emendar a petição inicial para realizar a citação, em função da perda do prazo. Com a decisão, o juiz eleitoral extinguiu o processo.

Dutra comemorou a vitória na Justiça: “A principal ação contra mim foi ajuizada por Gilberto Aroso, caçula de uma oligarquia que destruiu Paço nos últimos 30 anos. Gilberto Aroso e a família Campos, que lhe financia, tentaram ganhar no tapetão o que os eleitores de Paço lhe negaram no voto. O parecer do Ministério Público e a decisão do juiz são justas, uma vez que fiz uma campanha a pé (950 km), comendo camarão seco com farinha, fatos que jamais configuram abuso de poder econômico. E o governador Flávio Dino praticou uma ação de governo, a exemplo das executadas em todo o estado, corrigindo omissões da Oligarquia Sarney, aliada da Oligarquia Aroso”, disse o homem de Saco das Almas.

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