Os caminhos do Grupo Sarney em 2018

Em um grande evento realizado ontem à noite, em São Luís, lideranças políticas que não rezam na cartilha do governador comunista Flávio Dino participaram do lançamento da pré-candidatura ao Senado do deputado federal licenciado e ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV).

O editor do blog faz, a partir de agora, alguns breves comentários e, de pronto, afirma: ao contrário do que alguns imaginam ou tentam passar falsamente, o grupo Sarney ainda é muito forte no Maranhão.

O lançamento da pré-candidatura de Sarney Filho contou com as presenças de representantes de segmentos variados da política local, dentre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores. Contou, ainda, com as participações especiais do pai, o ex-presidente José Sarney, e da irmã, a ex-governadora Roseana Sarney, ambos do PMDB.

Contou, até, com as presenças de integrantes de partidos que, hoje, estão na base de apoio do governo do estado.

O nome de Sarney Filho para o Senado é uma unanimidade entre os integrantes do seu grupo político. Isso é fato e ficou comprovado ontem.

Todos, sem exceção, afirmaram que a chapa senatorial em 2018 é Zequinha e mais um.

O senador João Alberto (PMDB), por exemplo, afirmou que, caso seja necessário e se assim for o desejo do seu grupo, não disputará a reeleição.

Diante disso, e baseado em alguns outros depoimentos colhidos, é muito provável que o deputado federal de nove mandatos tenha como companheiro na chapa majoritária o atual senador Edison Lobão (PMDB), que já teria repensado os planos de se aposentar e estaria disposto a ir para a reeleição.

E Roseana?, pergunta o nobre leitor.

A ex-governadora, na sua primeira aparição em um evento político público no estado, mostrou-se extremamente animada em relação ao pleito do ano que vem.

Ratificou total apoio ao irmão e, nas entrelinhas, deixou claro que não irá tentar uma das duas vagas à Câmara Alta.

Disse que irá para o front de batalha e participará ativamente da campanha.

Porém, ao contrário do que era esperado por muitos, Roseana não deu pistas sobre o seu futuro político.

Não afirmou se será, ou não, candidata ao governo ou se disputará a eleição para Assembleia Legislativa ou Câmara Federal.

Portanto, ao contrário do que os apoiadores do governador Flávio Dino tentam passar, o grupo que faz oposição ao comunista mostrou-se unido, forte e disposto a ir para briga em 2018.

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