Combate às drogas no Maranhão sempre foi suspeita de corrupção

Blog do Filipe Mota – Surge à tona no Maranhão, novas discussões e “caras” para discutir a política maranhense sobre drogas, desta vez, encabeçada pela deputada federal Eliziane Gama (PPS) e pelo deputado estadual Cabo Campos (PP).

A bandeira de luta é importante, contudo, nos últimos anos no Maranhão, o tema sobre drogas não alcançaram seus objetivos, suspeitas de desvios de finalidades e de corrupção desenfreada.

Em 2004, a campanha sobre drogas iniciou em dezembro, no governo Zé Reinaldo Tavares, por meio da extinta Secretaria Extraordinária de Solidariedade Humana / Juventude, que tinha à frente Felipe Klamt (foto), que coordenou todo o programa milionário.

Na época, foi firmado um convênio com a Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão, no valor de R$ 2.624.404,95 (dois milhões, seiscentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e quatro reais e noventa e cinco reais), para a implantação de programas de combate às drogas.

Finalidade do programa não foi alcançada mesmo tendo muito dinheiro e o convênio sendo aditivado por mais duas vezes, o primeiro aditivo no ano de 2005 em mais R$ 2.624.404,95 (dois milhões, seiscentos e vinte quatro mil, quatrocentos e quatro reais e noventa e cinco centavos), e um outro aditivo, desta feita, o segundo termo, no valor de R$ 1.525.046,74 (um milhão, quinhentos e vinte cinco mil, quarenta e seis reais e setenta e quatro centavos).

No total, em 3 anos (2004, 2005 e 2006) foram desembolsados dos cofres públicos, R$ 6,8 milhões para as ações que não resultaram em nada e o que se vê em todo o estado foi um avanço na quantidade de usuários de drogas de toda espécie.

Suspeitas de desvios milionários, a Fundação Raul Bacelar não deu prosseguimento às ações e sumiu do Maranhão, retornando suas atividades na cidade de Parnaíba, no Piauí.

Fundação — Em 2004, por meio da Secretaria Extraordinária de Solidariedade Humana, o então titular Felipe Klamt, resbucou uma fundação do interior do Piauí, que não tinha nenhuma expertise em ações de combate às drogas e firmou um convênio milionário. O capital Social da entidade era menos de R$ 10 mil reais.
Os recursos para bancar as “políticas” de combate às drogas vieram da Secretaria de Saúde como mostram as notas de empenho publicadas à época.

Politicagem — As discussões sobre drogas no Maranhão devem ser encabeçadas por órgãos sérios e de controle, do contrário, estas ações servirão apenas para jogar dinheiro do contribuínte no ralo e ser palco para desvios e corrupções.

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