Neste último fim de semana, o vice-governador Carlos Brandão foi reeleito, de forma unânime, presidente do PSDB no Maranhão.
A recondução de Brandão ao comando do partido tem aspectos significados. O primeiro deles mostra que o vice-governador, diferentemente do ex-prefeito Sebastião Madeira, é quem detém as rédeas do tucanato local.
Outro revela qual caminho a legenda trilhará nas eleições de 2018.
A reeleição de Carlos Brandão sacramentou a continuação do PSDB no grupo político que apoiará a reeleição do governador Flávio Dino (PC do B), que fez questão de participar da convenção estadual.
E isso ocorrerá independentemente de qualquer orientação que seja dada pela executiva nacional, que já ensaia um distanciamento do PMDB, partido do presidente Michel Temer.
Hoje, o PSDB possui apenas dois nomes com cacife eleitoral para representa-lo em uma improvável disputa pelo governo do Maranhão.
São eles: Luis Fernando Silva, prefeito de São José de Ribamar, e o próprio Madeira.
O primeiro, também presente na convenção, é Flávio Dino “desde criancinha” e apoiará a reeleição do comunista.
Enfraquecido dentro do próprio partido que ajudou a construir no estado, Madeira, com a reeleição de Brandão, perdeu todas as condições de apontar um rumo que não seja comunistas e tucanos juntos.
Portanto, o PSDB estará com o governador na sua reeleição. Seja na condição de vice, reeditando a chapa Dino/Brandão, seja apenas na composição partidária.