MEC dá calote na UFMA e aulas da Plataforma Paulo Freite são suspensas em 24 municípios

Mais de 1.700 professores que cursam licenciatura estão sendo prejudicados no Maranhão.

A Universidade Federal do Maranhão suspendeu, no último dia 06, as aulas dos cursos de Geografia, História e Pedagogia em 18 municípios do Maranhão.

Cursos em outras seis cidades polos, de acordo com informações confirmadas ao editor do blog pela própria UFMA, através da sua Assessoria de Comunicação, também terão as aulas suspensas até o próximo dia 30, prejudicando no estado um total de 1.767 professores/alunos.

Os cursos são oferecidos aos professores maranhenses oriundos da educação básica e que estão estudando licenciatura através da Plataforma Paulo Freire, mecanismo criado e subsidiado pelo Ministério da Educação para facilitar o ingresso destes docentes no ensino superior.

A suspensão das aulas ocorreu devido ao fato do Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, não ter repassado à instituição de ensino superior recursos para o exercício do ano de 2017 e que seriam utilizados para custear o deslocamento dos professores que ministram as disciplinas.

Já foram penalizados com a interrupção das aulas professores/alunos das cidades de Apicum-Açu, Buriticupu, Maracaçume, Urbano Santos, Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Bom Jesus das Selvas, Buriti Bravo, Codó, Cururupu, Estreito, Monção, Pio XII, Poção de Pedras, Santa Inês, Sítio Novo, Vargem Grande, Timbiras.

Até dia 30, serão suspensas as aulas dos cursos de Educação Física, Filosofia, Letras/Espanhol, Letras/Inglês e Matemática nos polos de Lago do Junco, Maracaçume, Matões do Norte, Urbano Santos, Governador Nunes Freire, Peri Mirim, Codó, Lago do Junco, Poção de Pedras, Buriti Bravo, Santa Inês, Santa Luzia.

Questionada se o Ministério da Educação já emitiu algum posicionamento acerca da liberação dos recursos, a Universidade informou que “ainda não”.

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