Bacabal: Juiz cancela segunda eleição para Mesa Diretora da Câmara e instabilidade política permanece no município

A situação de instabilidade política permanece no município de Bacabal, distante cerca de 250 km da capital São Luís.

Como se não bastasse o imbróglio envolvendo o prefeito José Vieira (PP), que se segura no cargo por força de uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral, mesmo tendo sido afastado recentemente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a briga política e judicial centrou-se no comando da Câmara de Vereadores.

O juiz Marcelo Silva Moreira (foto), em nova decisão expedida ontem, cancelou a segunda eleição para a Mesa Diretora da Casa, biênio 2017/18, realizada na última sexta-feira e na qual o vereador Edvan Brandão (PSC) obteve maioria simples dos votos para eleger-se presidente.

O magistrado justificou a nova decisão – ele já havia, no mês passado, determinado a realização do pleito do último dia 03 – alegando que o presidente interino da Câmara, vereador Irmão Leal, não deu posse ao vereador João do Algodãozinho e, por conta disso, a eleição de Edvan Brandão não valeu.

Moreira determinou um prazo de 15 dias para que Algodãozinho seja empossado, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 1 mil por parte do presidente interino.

Na primeira eleição para presidência da Câmara, Brandão derrotou o vereador César Brito (PPS), aliado de Zé Vieira.

No pleito do último dia 03, Brito, ciente de que seria derrotado novamente, comandou um movimento de retirada de sete vereadores do plenário. Edvan obteve nove votos, maioria simples.

E assim segue o caos político que se instalou na cidade de Bacabal.

Enquanto isso, a população continua sofrendo com o fechamento de unidades de saúde e não pagamento dos servidores públicos, o que gera sérios transtornos à economia local, por exemplo.

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