Crítico ferrenho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o govenador reeleito do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), comentou nesta noite, nas suas redes sociais, a saída de Cuba do programa “Mais Médicos”.
De acordo com o comunista, caso os médicos cubanos não seja substituídos imediatamente, tal situação irá onerar os municípios, cujas finanças já estão destruídas após quatro anos de recessão e perda de receitas.
“Entre tantos absurdos, a saída abrupta dos médicos cubanos, se não forem imediatamente substituídos, vai onerar municípios cujas finanças públicas já estão destruídas, após 4 anos de recessão e perda de receitas. Ou milhares de pessoas ficarão sem atenção básica à saúde. Um caos”, disse Dino.
Ontem, Bolsonaro informou que o governo cubano decidiu deixar o programa por não concordar com testes de capacidade.
O Ministério de Saúde Pública de Cuba, contudo, informou ter tomado a decisão em razão de “declarações ameaçadoras e depreciativas” do presidente eleito.
Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que “expulsaria” os médicos cubanos do Brasil.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota na qual afirma que a saída de cubanos do programa “Mais Médicos” afetará 28 milhões de pessoas.
“Entre os 1.575 Municípios que possuem somente médico cubano do programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. Dessa forma, a saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas”, revelou a entidade.
No Maranhão, 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas com o programa. São 482 médicos cubanos e 264 intercambistas (brasileiros que fizeram o revalida) trabalhando no estado.
Ele devia se importar com os problemas do Estado do qual é governador – que são inúmeros – e pelo menos publicamente deixar de querer ser o presidente da República, ou deixar decriticar o que não é da sua conta.
Parece que quer ser o “herdeiro do Lula”. O novo líder da esqueda.
É cada uma!