O secretário municipal adjunto de Limpeza Pública da cidade de Caxias, José Cláudio Castro, baixou o nível quando foi confrontado com a triste realidade na qual se encontra o setor na administração do seu chefe, o prefeito Fábio Gentil (PRB).
Em um grupo de mensagens do município, o auxiliar de Gentil destratou um servidor público, o chamando-o de “bostinha” e “morto de fome”.
A confusão se deu devido ao fato do funcionário, que é filho do ex-prefeito José Castro, ter postado mensagens cobrando maior eficiência do governo municipal no que se refere à coleta e tratamento dos resíduos sólidos.
No mês de abril, o Ministério Público abriu procedimento objetivando investigar dois contratos firmados pela prefeitura de Caxias com as empresas Morumbi Construções e Picos Construções para locação de veículos pesados destinados ao serviço de limpeza pública.
Juntas, as duas empresas abocanharam mais de R$ 7 milhões dos cofres caxienses.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco de Assis da Silva Júnior, a similitude do objeto dos contratos, firmados com empresas diferentes, por licitações diversas, em tese, pode configurar fracionamento de licitação, o que pela legislação incorre em ato de improbidade administrativa, prática esta que está tornando “praxe” em diversas cidades do Estado do Maranhão, o que termina sendo uma fonte de desvio de dinheiro público e afronta à moralidade administrativa, e podendo gerar responsabilização por ato de improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilização criminal.
Fábio Gentil, cujo pai, Zé Gentil, é pré-candidato a deputado estadual, ainda não se pronunciou sobre os disparates proferidos pelo seu auxiliar.