Em coletiva de imprensa concedida nesta manhã, o secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, voltou a negar que ele e o governador Flávio Dino (PC do B) tenham determinado ao Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão o fichamento de agentes políticos que fazem oposição ao comunista.

O suposto caso de espionagem ganhou publicidade na semana passada (reveja), após memorandos do Comando de Policiamento do Interior vazarem em grupos de mensagens e alguns meios de comunicação.

Portela informou que uma sindicância para apurar o caso já foi aberta, cujos resultados deverão ser divulgados num prazo de 30 dias.

De acordo com ele, todos os envolvido serão punidos.

“Todo servidor público sabe dos princípios que regem a administração pública, dentre eles a legalidade, a moralidade e a eficiência. Portanto, cada um de nós que pratica um ato deve sempre olhar se ele se adequa à legalidade e se não ofende a moralidade administrativa”, disse.

Foram afastados de suas funções os tenentes-coronéis Emerson Farias e Antôno Markus Lima; além do major Jadiel Resende.

Todos desenvolviam ações ligadas ao Comando de Policiamento do Interior.

Justiça – Enquanto o secretário tratava com a imprensa, deputados estaduais que fazem oposição ao governador anunciavam, na Assembleia Legislativa, que irão acionar judicialmente Flávio Dino.

Ontem, ao negar novamente ter determinado o monitoramento de adversários políticos, o comunista classificou de mafiosos representantes de dez partidos que assinaram documento, protocolado na Procuradoria Geral da República, solicitando intervenção federal no sistema de Segurança Pública do estado.