Caso Décio Sá: Aluísio Mendes desmente Júnior Bolinha e afirma que irá acioná-lo judicialmente

Deputado afirmou que são mentirosas e caluniosas declarações dadas por Júnior Bolinha.

O deputado federal Aluísio Mendes (Podemos) classificou como mentirosa e caluniosa declaração dada pelo empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, mais conhecido como Júnior Bolinha, na qual ele afirmou que o parlamentar, quando exerceu o cargo de Secretario de Estado da Segurança Pública, tentou prejudicar as investigações sobre morte do jornalista e blogueiro, Décio Sá, assassinado na Avenida Litorânea, em 2012.

Júnior Bolinha figura como um dos acusados pela execução do jornalista. Ele está solto desde dezembro beneficiado por uma decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Em janeiro, segundo o Blog do Neto Ferreira, Bolinha prestou novo depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), oportunidade na qual disse que Aluísio recebeu dinheiro do empresário Marcos Regadas, dono da construtora Franere, para ocultar o seu nome no inquérito policial que investigava o assassinato.

Ontem, o Ministério Público do Maranhão, através de nota, negou que o procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho, tenha solicitado a reabertura das investigações sobre o caso.

“Já requeri oficialmente à Superintendência de Polícia da Secretaria de Segurança que me forneça as informações e tome as providências necessárias para que possa ajuizar todas as medidas legais contra tão levianas e mentirosas declarações, pois repudio veementemente a tentativa de um criminoso de atingir a minha honra, e vou interpela-lo judicialmente”, disse Aluísio.

“Do mesmo modo, afirmo ser totalmente mentirosa e ofensiva a acusação de que teria recebido dinheiro do empresário Marcos Regada, com quem nunca tive qualquer relacionamento”, completou.

Abaixo, confira a nota divulgada pelo deputado.

Em respeito à população maranhense e a bem da verdade, esclareço que é totalmente MENTIROSA e CALUNIOSA a declaração que “teria” sido dada pelo criminoso conhecido pela alcunha de “Júnior Bolinha”, a qual “constaria” de depoimento dele.

Já requeri oficialmente à Superintendência de Polícia da Secretaria de Segurança que me forneça as informações e tome as providências necessárias para que possa ajuizar todas as medidas legais contra tão levianas e mentirosas declarações, pois repudio veementemente a tentativa de um criminoso de atingir a minha honra, e vou interpela-lo judicialmente.

Quanto às investigações do covarde assassinato do respeitável jornalista Décio Sá, no decorrer de todo o processo, quando era secretário de Segurança Pública, dei total apoio e autonomia à equipe da Polícia Civil que investigou o caso, sem ter nenhuma interferência na investigação.

A bem da verdade, afirmo que não atuei como policial federal – em Roraima ou em qualquer outro estado – com o promotor Marco Aurélio, a quem somente conheci em São Luís e com quem só mantive relações de trabalho.

Do mesmo modo, afirmo ser totalmente mentirosa e ofensiva a acusação de que teria recebido dinheiro do empresário Marcos Regada, com quem nunca tive qualquer relacionamento.

Por fim, reafirmo que, como secretário de Segurança Pública, garanti todas as condições para que o assassinato do jornalista Décio Sá fosse elucidado e os responsáveis punidos, em respeito à família da vítima e à toda a sociedade maranhense, que não pode conviver com a impunidade dos criminosos.

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