Pré-candidato ao cargo de deputado estadual, o vereador Ricardo Diniz deverá deixar as fileiras do PC do B, partido pelo qual foi reeleito ano passado, e ingressar em uma nova sigla com o objetivo de tentar chegar à Assembleia Legislativa, em 2018.
A relação do parlamentar com as executivas municipal e estadual comunista, cujas figuras de pro são o governador Flávio Dino e o secretário Márcio Jerry, nunca foi das melhores.
E desandou de vez depois que o diretório de São Luís emitiu nota criticando a postura de Diniz que, na condição de relator, chancelou, no âmbito da Comissão de Educação da Câmara, projeto de lei que prevê a implantação do programa “Escola Sem Partido” na rede municipal de ensino da capital maranhense.
O “Escola Sem Partido” é um projeto que surgiu de um movimento nacional que defende afixar nas escolas um cartaz com uma lista por ele chamada de “deveres do professor” – saiba mais sobre o programa Aqui.
Para o PC do B de São Luís, o posicionamento de Ricardo Diniz em aprovar o projeto de lei, de autoria do vereador Francisco Carvalho (PSL), se configura como um absurdo; uma atitude tomada à revelia da direção e da linha política do partido.
O diretório municipal comunista garantiu, ainda, que irá adotar as providências cabíveis contra o vereador.
Ricardo Diniz já estuda convites feitos por outras agremiações partidárias.
Um deles partiu da Comissão Provisória do Partido Novo, gerenciado no Maranhão por um grupo forte de empresários.
O certo é que, diante do cenário de retaliação imposto pelos comunistas ludovicenses, Diniz não mais deverá permanecer na legenda.
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