Vídeo: Mulher que acompanhava PM nega agressão e confirma que Núbia Dutra se identificou como policial

A mulher que acompanhava o sargento da Polícia Militar do Maranhão, Rubens Gomes Ferreira, de 51 anos, lotado no 8º Batalhão, negou que tenha sido agredida por ele e confirmou que a primeira-dama do município de Paço do Lumiar, Núbia Dutra, ao aborda-los juntamente com seus seguranças particulares, se identificou como sendo policial.

O caso aconteceu no último dia 28 na Estrada do Sítio Grande, na região metropolitana de São Luís.

Núbia foi atingida por três tiros depois de envolver-se em uma confusão com o casal.

Os tiros pegaram de raspão e ela foi liberada do hospital no dia seguinte.

Rubens também foi alvejado e continua internado em estado grave no Hospital Carlos Macieira.

A secretária municipal de Administração, Finanças, Fazenda e Articulação Governamental de Paço do Lumiar garantiu que apenas tentou defender a mulher que, segundo ela, estava sendo agredida pelo sargento. A prefeitura luminense, em nota oficial, chegou a afirmar que Núbia teria sido vítima de tentativa de homicídio.

Sângela Souza Silva concedeu entrevista ao jornalista e vereador, Marcial Lima (PEN). Temendo represálias, ela preferiu não mostrar o rosto.

A versão apresentada por ela, que está disponível nas redes sociais de Marcial Lima, é parecida com os relatos apresentados pelo cabo Luís, do Serviço de Inteligência do 8º Batalhão, e outros familiares de Rubens.

“Em momento nenhum teve agressão. Ela [Núbia] desceu do carro e disse que era da polícia, mas não se identificou. Disse que iria prender o sargento. Ela [Núbia] tomou uma atitude precipitada. Em nenhum momento quis saber o que tinha acontecido. Eu tentei explicar que nós tínhamos caído em um buraco”, disse.

Sobre o tiroteio, que acabou vitimando Núbia e o sargento Rubens, Sângela deixou claro que o mesmo foi iniciado por um segurança da primeira-dama e explicou: “Ela ficou o tempo todinho no telefone tentando ligar. Eu pensei que era pra Polícia. Ai chegou essa pessoa [segurança de Núbia] do nada, desceu do carro com a arma na mão apontando para o sargento. Quem socorreu ela foi a mesma pessoa que desceu do carro. O sargento ficou no local, não teve socorro”.

A mulher aproveitou para fazer um apelo e dar um recado as autoridades que investigam o caso, cujo inquérito foi instaurado na Delegacia do Maiobão: “Antes de tomar qualquer decisão precipitada, que eles vejam realmente quem foi o culpado. Porque não é justo todo mundo apontar o dedo pro Ferreira. Em momento nenhum ele foi o primeiro a atirar. Ele tá no hospital grave, vai passar por uma terceira cirurgia. Eu nunca aceitaria ser agredida. Eu sou contra, eu sou uma mulher. Ele não tocou em mim”.

Abaixo, confira a entrevista.

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