Governo escala Marcos Play para defendê-lo na Assembleia

Deputado, que já comandou interinamente o Maranhão, foi investigado pela PF acusado de manter relações com uma rede de prostituição, além de ser apontado como autor de várias outras “broncas”.

Exercendo o mandato de forma temporária, em substituição a Alexandre Almeida (PSD), o deputado estadual Marcos Caldas (PSDB) mostrou o papel que desempenhará na Assembleia Legislativa nos próximos quatro meses.

Marcos Play, como é mais conhecido, foi escalado pelo governo Flávio Dino (PC do B) para figurar, mais uma vez, na linha de frente no quesito defesa do comunista.

Destemperado, Play – apelido dado ao parlamentar devido ao seu gosto por festas e carros de luxo, por exemplo – fixa nos deputados que não rezam na cartilha do governo e que, com frequência, apresentam denúncias contra o comunista.

Ano passado, quando também assumiu a titularidade do mandato, ele mirou constantemente na deputada Andréa-Murad (PMDB), chegando a desrespeitá-la no plenário – reveja.

O alvo do tucano, agora, é Wellington do Curso (PP), um dos deputados mais atuantes da AL e que vem criticando duramente a gestão estadual, principalmente no setor da educação.

Play solicitou que Do Curso seja submetido à Comissão de Ética da Casa, Segundo ele, Wellington teria mentido sobre uma denúncia relacionada a uma escola estadual situada na cidade de Nova Iorque.

Wellington, em contato com o editor do blog, disse que não iria comentar o pedido do tucano.

É muito pouco provável que a Comissão de Ética dê ouvidos a Marcos Caldas. Neste tipo de caso, sempre há corporativismo e benevolência entre os pares.

O tucano, quando exerceu, de fato, o mandato de deputado, chegou a governar interinamente o Maranhão no ano de 2012.

Naquela época, ganharam os holofotes da imprensa nacional algumas acusações contra Marcos Play. A versão online da Isto É, por exemplo, mostrou em uma reportagem que o então governador interino estava sendo investigado pela Polícia Federal acusado de manter relações com uma rede de prostituição em Teresina.

Também pontuou outras acusações, como o fato de Caldas ser o motorista de um veículo que, em 2011, atropelou uma pessoa.

Para rever a reportagem, basta clicar Aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *