Marcial Lima defende descentralização dos festejos juninos em São Luís

Ao fazer um balanço dos festejos juninos deste ano, em São Luís, o vereador Marcial Lima (PEN), defendeu a descentralização das programações, a fim de levar a cultura popular para junto da comunidade.

Para demonstrar que sua ideia pode ser bem-sucedida, Marcial citou um arraial junino realizado neste ano em uma praça da COHAB, com apoio do seu gabinete, que registrou sucesso de público, com apresentações de algumas dos principais grupos folclóricos maranhenses.

Marcial entende que, apesar dos arraiais lotados, como o da Praça Maria Aragão, do Ipem, Vila Palmeira, Nauro Machado e particulares, é preciso expandir para levar a aproximar a cultura do povo. “É preciso estreitar o contato das nossas comunidades com nossas manifestações folclóricas, como tambor de crioula, cacuriá, dança portuguesa, quadrilha junina e bumba-meu-boi”, enfatiza o vereador.

Marcial acredita que os arraiais tradicionais podem perfeitamente coexistir com os espaços juninos a serem montados nos bairros, preferencialmente em pracinhas públicas. Para ele, a proposta seria viável com a participação dos comitês gestores dos bairros, que fazem bom trabalho, na organização dos arraiais comunitários. “Esse tipo de iniciativa já existe na Cohab, no Cohatrac, em algumas áreas do Centro e no Angelim”, exemplifica.

Sobre o aumento dos custos, devido à descentralização do São João, Marcial Lima propõe a busca de parceria com a iniciativa privada. “Vamos elaborar bons projetos para que o setor privado possa participar das festas juninas em nossa cidade”, recomenda.

Segundo o vereador, um dos efeitos positivos da expansão da festança seria o aumento do número de apresentações e da oportunidade para que as brincadeiras tenham espaço nas programações. “Algumas brincadeiras não tiveram chance de se apresentar nos grandes arraiais”, lembra.

Marcial Lima abordou a dificuldade de locomoção causada pela superlotação dos grandes arraiais, principalmente a idosos, portadores de deficiência e crianças. “No entorno de uma praça, as pessoas poderiam visualizar muito bem as apresentações”, assinala.

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