Advogado renuncia à presidência de Comissão e dispara contra Thiago Diaz: “É triste ver um jovem repetir prática política antiga”

Uma nova celeuma instalou-se na gestão do presidente da seccional maranhense da OAB, Thiago Diaz.

O advogado Aldenor Cunha Rebouças renunciou à presidência da Comissão de Legislação Participativa e teceu duras críticas ao jovem comandante da entidade.

Em um texto publicado nas suas redes sociais (veja o print abaixo), Rebouças justificou a renúncia afirmando que Diaz, ao admitir a possibilidade de disputar a reeleição ano que vem, descumpre mais uma promessa feita ainda durante a campanha vitoriosa de 2015, na qual ele foi eleito defendendo o mantra da renovação.

“Thiago Diaz, ungido sob a promessa de que não sairia à reeleição, hoje a cogita. Indagado pessoalmente na última sexta-feira (9.jun), o presidente não descartou a possibilidade. É triste ver um jovem repetir prática política antiga”, disse o agora ex-presidente da Comissão.

“Historicamente avesso à reeleição, fazendo oposição aberta às de Caldas Góis e Mário Macieira, preciso renunciar à presidência de uma comissão confiada. Só pode exigir coerência quem a pratica, inclusive em relação à própria classe. Espero que a ideia de recondução se dissipe e não precise engrossar as fileiras oposicionistas”, completou Rebouças.

Mesmo ainda não tendo completado o seu segundo ano como presidente da OAB/Maranhão, Thiago Diaz coleciona desgastes.

Em janeiro, descumpriu uma promessa de campanha e reajustou o valor da anuidade paga pelos causídicos maranhenses.

Dois meses depois, envolveu-se em uma confusão com o juiz da Comarca de Coroatá, Francisco Ferreira de Lima, e foi repreendido veementemente por vários agentes do Poder Judiciário.

Thiago Diaz também foi acusado por vários advogados que militam no campo municipalista de utilizar da força bruta do cargo para beneficiar o escritório de sua família com contratos firmados com prefeituras e Câmaras Municipais.