A polêmica da semana foi a promulgação, por parte da Câmara Municipal de São Luís, do projeto de lei, de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes (PP), que proíbe as atividades do aplicativo Uber na capital maranhense.

Mesmo diante da proibição, a empresa divulgou nota afirmando que continuará operando.

“Milhares de pessoas que usam a Uber para se movimentar e para ganhar dinheiro em São Luís podem ser afetadas quando for publicada a Lei 429/2017, promulgada pela câmara dos vereadores da cidade. É importante lembrar que a justiça brasileira já reiterou que os serviços prestados pela Uber e seus motoristas parceiros são legais, sendo que proibições como esta são inconstitucionais. Desta forma, reforçando o nosso compromisso com esses usuários e parceiros, a Uber vai continuar operando em São Luís”, garantiu a assessoria do aplicativo.

Até o momento, o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, não se pronunciou sobre o caso.

Refresco a memória dos leitores: no dia 21 de fevereiro, questionado pelo editor do blog, via sua assessoria de comunicação, Canindé Barros afirmou (clique AQUI e reveja) que iria apreender os veículos que estivessem cadastrados e operando na plataforma para transporte privado de passageiros.

A declaração pegou tão mal que Barros, no mesmo dia, utilizou um programa de rádio local para refazer suas declaração e garantir que só iria iniciar fiscalizações depois que a Câmara Municipal tivesse um entendimento definitivo sobre o assunto.

Pois bem! O projeto que proíbe o Uber em São Luís já foi promulgado.

Diante disso, o editor do blog pergunta: E agora Canindé? A SMTT irá apreender veículos do Uber em São Luís?

PS: Nesta quinta-feira, em duas oportunidades, o editor, via aplicativo de mensagens, questionou a assessoria do secretário acerca da realização, ou não, de fiscalizações para apreender os veículos que estão utilizando o aplicativo. Os questionamentos foram lidos, mas não foram respondidos