Wellington diz não ter apego a mandato e não descarta disputar eleição para o Governo ou Senado

Na última quinta-feira, o editor do blog esteve conversando com o deputado estadual Wellington do Curso (PP).

Na oportunidade, questionei o parlamentar, um dos mais atuantes do Maranhão, sobre a possibilidade do mesmo abrir mão de uma reeleição tranquila na Assembleia Legislativa para disputar, em 2018, o pleito majoritário, seja ele para o Governo ou Senado.

“Sou um político sem apadrinhamentos. Não tenho família importante e com tradição política. Sou oriundo das classes populares. Me elegi deputado com o apoio do povo. Por isso, não tenho apego a mandato. Estou a disposição do meu partido, o PP. Poderei, sim, disputar um cargo majoritário”, afirmou do Curso.

Wellington é dono de um poderoso cacife eleitoral, aumentado consideravelmente após as eleições do ano passado em São Luís, quando ele encerrou o primeiro turno com mais de 103 mil votos.

O parlamentar, mesmo possuindo base política mais consolidada na capital, soube, ao longo destes quase três anos de atuação, expandir os horizontes e, hoje, desenvolve suas atividades em vários municípios do interior, onde também já teve o seu trabalho reconhecido.

Wellington desempenha suas funções na AL de forma independente, criticando o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís e abordando assuntos que, na maioria das vezes, incomodam o governador Flávio Dino (PC do B) e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

E é justamente essa postura independente e de contraponto ao grupo político que hoje governa o Maranhão e São Luís que favorece do Curso em uma disputa na qual ele poderá apontar acertos e, principalmente, erros.

Sobre grupo político, o deputado é filiado a um partido que tem comando no Maranhão.

O seu presidente, o deputado federal e 2º vice-presidente da Câmara, André Fufuca, apesar de jovem, já mostrou ter habilidade para fazer com que a legenda obtenha destaque nas eleições do ano que vem, assim como o fez em 2016.

Sobre o carisma pessoal de Wellington…bom, acho que não há necessidade de me estender sobre o tema.

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